fonte: www.einstein.br
As terapias disponíveis são muitas e identificar a causa do problema é o primeiro passo para definir a mais adequada.
Oito em cada dez pessoas têm ou terão dores nas costas em algum momento da vida. Na maioria das vezes são passageiras, reflexo de má postura, excesso de peso, sedentarismo ou provocadas por um movimento inadequado. Em geral desaparecem em um prazo de duas a três semanas. Mas em alguns casos podem estar relacionadas a problemas mais sérios.
Divididas em três segmentos – lombar (acima do quadril), dorsal (parte central das costas) e cervical (entre a cabeça e o tronco) –, as dores nas costas têm mais de 50 causas distintas. O rol vai desde hábitos e estilo de vida até problemas ortopédicos, renais, doenças cardíacas, pneumonia, gastrite, infecções urinárias e tumores, além de fatores emocionais e do estresse. Assim, um tratamento eficaz depende, antes de tudo, de um diagnóstico correto. A avaliação clínica, a conversa com o paciente e eventuais exames complementares contribuem para identificar a causa e definir se é um caso de dor aguda (duração de 4 a 6 semanas), subaguda (de 6 a 12 semanas) ou crônica (superior a 3 meses).
Em casos crônicos, como a fibromialgia, em que há dores musculares generalizadas, é importante que, além do tratamento com medicamentos, o paciente receba uma assistência que envolve apoio psicológico, orientação para mudança de hábitos e estímulo à prática de atividades aeróbicas regulares, como caminhadas. Dentre os métodos complementares adotados a acupuntura é uma ajuda importante aos tratamentos convencionais para pacientes crônicos, principalmente por seu efeito analgésico e relaxante.
As cirurgias são recomendadas em casos muito específicos de doenças que causam compressão nos nervos, como a hérnia de disco e o estreitamento do canal vertebral, ou grandes deformidades, como as escolioses graves e a instabilidade vertebral. A estimativa é que a cirurgia seja indicada apenas para 2% a 5% dos casos – mesmo assim, só depois de o paciente ter passado por uma tentativa de tratamento clínico. Mas, qualquer que seja o tipo da dor, o importante é não partir para a automedicação.
A terapia é muito mais eficaz quando as causas da dor são identificadas. Só assim é possível determinar o tratamento correto.
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