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Marianna Lemos
Fisioterapeuta

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ginástica Holística - Atividade de baixo impacto

Hoje, dia 23/09/2011, o programa Bem Estar da TV Globo incentivou a atividade de baixo impacto utilizando a Ginástica Holística como prática ideal. Na ocasião, foram ensinados diversos movimentos corporais utilizando materiais simples e que podem ser realizados em casa.

É a promoção da Saúde e da Ginástica Holística! Vamos praticar!!!

Bem Estar falou de atividades para quem está parado, mas quer começar.
Fisioterapeuta e preparador físico explicaram o que é ginástica holística.
Do G1, em São Paulo
Parte 1
Exercícios de baixo impacto são lentos, eficientes e ideais para quem está sedentário há muito tempo. Pilates, hidroginástica e lian gong, por exemplo, trabalham a musculatura interna, evitam uma sobrecarga nos ossos e nas articulações e previnem lesões.
A fisioterapeuta Maria Emília Mendonça e o preparador José Rubens D'Elia falaram no Bem Estar desta sexta-feira (23) sobre ginástica holística, para você alinhar seu pé, tornozelo, quadril, cabeça e o corpo todo. A técnica é uma ótima dica para melhorar a postura e vai ao encontro da medicina chinesa, que é preventiva (contra doenças como artrite, artrose, osteoporose, etc), e não curativa (quando o problema já existe).
A fisioterapeuta indicou um peso com saquinho de feijão de 1 kg para treinar a força, a resistência e o equilíbrio. Ele também serve para firmar e massagear os pés.
Os músculos têm a cor vermelha porque são muito irrigados por sangue, que carrega oxigênio e nutrientes. Essa alta vascularização garante aos músculos um maior potencial de recuperação e regeneração se comparados aos tendões e ossos, que são brancos.
O melhor lugar para começar a praticar exercícios é dentro de casa mesmo. Por essa razão, o programa ensinou movimentos que você pode fazer no dia a dia, sem precisar de nenhum ambiente ou preparo especial. A dica vale principalmente para quem não tem tempo ou condições financeiras de frequentar uma academia.
Se você sentir dor após algum movimento, pare. Exercício que dói não faz bem para a saúde, nem na hora, nem depois. A dor pode ser um sinal de que você está exigindo demais do seu corpo, exagerando na carga ou na intensidade do exercício.
É bem diferente do incômodo que se pode ter após uma sessão de alongamento ou do cansaço decorrente de uma atividade. Portanto, fique atento à resposta que seu organismo dá.
Quando estiver seguro, faça exercícios coletivos, que são um incentivo a mais para quem está em busca de uma vida ativa. Isso porque eles têm um ritmo a ser seguido e proporcionam uma maior socialização. Você pode conhecer pessoas, fazer amigos e ser incentivado a continuar saudável.
Os exercícios de baixo impacto também são recomendadíssimos para quem está acima do peso e precisa se movimentar. E é importante variar as atividades, principalmente no começo, para que você não se canse e seu corpo não se acomode. Quanto mais músculos a atividade mover e quanto mais prazer ela trouxer, melhores resultados terá.
O pilates é uma mistura de conceitos e técnicas que promovem o fortalecimento e o alongamento dos músculos, além de ser um exercício completo, porque envolve a correção postural e a coordenação da respiração.
A atividade é indicada para pessoas acima de 9 anos e traz benefícios tanto para quem é sedentário quanto para os atletas. Além disso, tem vantagens para os idosos, pois recupera a elasticidade do corpo e previne o encurtamento dos músculos.
parte 2



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A vida apesar da dor

Novas técnicas ajudam portadores de dor nas costas a voltar a se movimentar e a retomar suas atividades diárias

Cilene Pereira


Os portadores de dor nas costas acostumaram-se a ouvir que o remédio para acabar com o sofrimento era ficar imóvel, de preferência deitado na cama. Pouco a pouco, a ciência descobre que o melhor é fazer exatamente o contrário: movimentar-se. E quanto mais, e mais corretamente, melhor. Com o devido cuidado, andar ou sentar-se, por exemplo, ajuda o organismo a combater a dor. Além disso, sair da cama ou do sofá contribui para melhorar o ânimo e afastar a depressão, doença que pode se instalar caso o paciente permaneça muito tempo sem nenhuma atividade.
O grande problema é convencer o paciente a se mover, mesmo com dor. Como superar o medo de sentir um sofrimento muito grande ou de travar em alguma posição que o prejudique ainda mais? A resposta está sendo fornecida por alguns métodos que, cada um a sua maneira, ajudam o paciente a superar esse obstáculo.

ESTUDO
Reeves pesquisa como músculos e ossos estão ligados à coluna dorsal
Alguns deles tiveram sua eficácia referendada por estudos divulgados nas últimas semanas. O primeiro é a terapia cognitivo-comportamental. Trata-se de um recurso largamente usado na medicina no tratamento de patologias que vão da insônia à fobia. Seu objetivo é fazer o paciente modificar o modo como encara sua doença e criar estratégias práticas que o auxiliem, por exemplo, a evitar os gatilhos que desencadeiam crises. No caso da dor nas costas, seu uso é mais recente. “Sua finalidade é intervir diretamente nos pensamentos e no comportamento do indivíduo diante da dor”, explicou à ISTOÉ a terapeuta Zara Hansen, da Universidade de Warwick, na Inglaterra. “Por exemplo, se uma pessoa tem dor persistente, ela  provavelmente pensará que deve evitar qualquer coisa que traga dor e que a machuque ainda mais. Ficará menos ativa ainda. A questão é que seus músculos também ficarão mais fracos e darão menos sustentação às costas, piorando a condição.” Em uma situação como essa, a terapia alerta o paciente para o fato de que pode cair em um ciclo vicioso e que o ideal é se mover, gradualmente, para combater a fraqueza muscular que pode advir do repouso.
A pesquisadora inglesa testou o poder da terapia em um estudo realizado com 600 pessoas. Durante um ano, 400 participantes submeteramse a sessões da técnica e 200 seguiram o tratamento convencional, baseado em remédios e exercícios. Ao final, verificou-se que o primeiro grupo apresentou maior atividade física e social e menos queixas de dor do que o segundo.
TREINO
A fotógrafa Sandra aprendeu o modo certo de se agachar quando está trabalhando
Na Suécia, cientistas da Universidade de Gotemburgo trabalham com outra estratégia, mas que também objetiva ensinar o paciente a superar ou a conviver com a dor sem se afastar de sua rotina. O método foi batizado de aprendizado motor-sensorial e congrega três técnicas de terapias focadas no desenvolvimento de maior consciência corporal e postura correta. “As pessoas que têm dor há muito tempo acabam limitando seus movimentos ou incidindo em erros de postura que só agravam o desconforto”, disse à ISTOÉ a fisioterapeuta Christina Schom-Ohlsson. “Nós os ajudamos a identificar e corrigir esses erros.” Ao término de um trabalho feito com 40 indivíduos, Christina constatou que aqueles que fizeram o treinamento ganharam muito mais confiança em sua própria capacidade de lidar com a dor em meio ao cotidiano, sem se ausentar de atividades rotineiras.

Intervenções no ambiente de casa e do trabalho são outras ferramentas que ganham destaque. Em uma pesquisa realizada com 134 pacientes, cientistas holandeses e canadenses observaram que os que tiveram itens como móveis ou prateleiras modificados após uma crise conseguiram voltar ao trabalho em média 88 dias depois. Aqueles que mantiveram as estruturas sem alterações demoraram em média 208 dias.
No Brasil, a professora de educação física Valéria Santos de Almeida, de São Paulo, trabalha na mesma linha. Ela faz um diagnóstico do que está errado no trabalho ou em casa, sugere mudanças e também orienta sobre posturas corretas, em especial aquelas específicas para cada circunstância. A fotógrafa Sandra Bordin, 48 anos, de São Paulo, passou por essa espécie de reeducação. Por conta da profissão – além de ter carregado por muito tempo equipamentos pesados, ela é obrigada a agachar-se muitas vezes, por exemplo –, ela era castigada pela dor. Agora, aprendeu a postura certa para trabalhar. “Sei que não devo curvar as costas quando me abaixo”, diz ela, citando uma das recomendações que segue à risca.
Na Academia Patrícia Lacombe, em Campinas, as especialistas usam a Ginástica Holística. Composta por mais de 800 movimentos, a modalidade auxilia o doente a identificar o que está errado na sua postura e aprender como se corrigir. “A Ginástica Holística trata as pessoas na sua globalidade”, explica a fisioterapeuta Sandra de Farias. “Sendo assim, podemos fazer movimentos com o pé e obtermos resultado na coluna. E a técnica permite ao indivíduo fazer os movimentos dentro de suas possibilidades.”
Opções como essas são resultado de um novo entendimento da dor nas costas, que analisa o problema dentro de uma esfera mais ampla e leva em consideração a interação entre músculos, ossos e também como a mente reage ao desconforto. Na Universidade de Michigan (EUA), o professor Peter Reeves segue esse modelo de estudo. “Esse método de pesquisa e de geração de conhecimento fornece um retrato coerente de todo o  sistema que envolve as costas e suas estruturas”, disse à ISTOÉ. “Nosso objetivo é que ele contribua para melhorar os diagnósticos e os tratamentos.”

fonte: istoe.com.br


Aprenda a lidar com as dores no corpo causadas pelo frio

Não há comprovação científica de que as chamadas dores de inverno estejam associadas às baixas temperaturas e à umidade do ar. Mas uma coisa é certa: no período, que vai de junho a setembro, acentuam-se os sintomas de bursite, fibromialgia ou dores reumáticas, como artrite e artrose. O número de atendimentos chega a dobrar nos dias mais frios do ano, de acordo com profissionais da área da saúde.

N.A.C., de 62 anos, sofre nessa época. Já consultou vários médicos, fez diversos exames, mas ainda não tem um diagnóstico definitivo que explique as dores que sente desde a região cervical até a lombar. Ela conta que tem dia que acorda sem nenhuma dor, mas em outros, mal consegue se mexer. Quando a temperatura cai, a dor fica mais intensa. Apesar de já estar na terceira idade, dona Nair não é sedentária. Trabalha meio período como caixa no restaurante da família, se exercita duas vezes por semana jogando tênis de mesa, e encontrou na acupuntura e na Ginástica Holística aliados para combater as dores que tanto a incomodam...
...O médico reumatologista Sílvio Figueira Antonio, do Hospital do Servidor Público de São Paulo, afirma que grande parte dos pacientes com artrose (doença degenerativa que leva, posteriormente, à atrofia e a uma dinâmica muscular comprometida) reclama ainda mais dos sintomas com as temperaturas mais frias. Ele explica que, na verdade, isto ocorre por que o corpo tenta poupar calor fazendo uma contratura muscular. "As pessoas acabam ficando em posições mais encolhidas aumentando a possibilidade de dores, principalmente nas extremidades do corpo".
O médico ortopedista Fábio Ravaglia, presidente do Instituto Ortopedia & Saúde, de São Paulo, afirma que na área da ortopedia há muitas reclamações de dores nas articulações na época do inverno. Ficam acentuados os sintomas de bursite, fibromialgia ou dores reumáticas, como artrite e artrose. O médico ressalta que nas articulações, o líquido sinovial fica mais espesso com o esfriamento do corpo, o que pode gerar incômodos à pessoa.
Embora as dores que se manifestam no inverno sejam decorrentes de doenças crônicas, o fato não é uma regra imperativa; nem todos os pacientes apresentam piora durante o frio, explica Dr. Silvio. Ele diz que "podemos controlar adequadamente estes sintomas com medidas de suporte e apoio medicamentoso, sempre com orientação de um médico".
Como forma de prevenir o aumento das dores, os especialistas recomendam manter uma boa temperatura corporal com agasalhos adequados e, principalmente, não diminuir a realização de exercícios físicos e de alongamentos musculares.
por Gisela Bello

Acesse o link abaixo e veja como a Ginástica Holística pode ajudar a enfrentar o aumento ou surgimento das dores causadas pelo frio.
http://noticias.r7.com/videos/aprenda-a-lidar-com-as-dores-no-corpo-causadas-pelo-frio/idmedia/4e308bd23d14613cbb0cd2cd.html

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Glucosamina e Condroitina

   A Glucosamina e a Condroitina são substâncias naturais utilizadas mundialmente para combater doenças como a osteoartrose, condromalácia e osteoartrite devido a seus efeitos biológicos sobre a cartilagem articular, promovendo aumento da síntese da matriz cartilaginosa, aumento da produção de ácido hialurônico pelos sinoviócitos e inibindo enzimas responsáveis pela degradação da cartilagem. 

  Ou seja, são excelentes para fortalecer as cartilagens e evitar a degradação excessiva das mesmas. Doenças como a osteoartrite e osteoartrose são crônicas às articulações e levam a uma incapacidade funcional progressiva. Elas não são necessariamente derivadas da velhice, porém uma vez instaladas, tendem a progredir com a idade. A osteoartrite acontece devido a uma perda da capacidade funcional das articulações e avança com sintomas como dor constante e mal-estar. Algumas pessoas tendem a fazer tratamento com aspirinas e anti-inflamatórios, o que gera um resultado apenas temporário, pois a dor é simplesmente maquiada e não resolve o problema. 


  O uso de Glucosamina e Condroitina podem trazer excelentes resultados aos usuários que praticam atividades como o exercício resistido. A Glucosamina, conhecida pelo nome científico de N-acetil-glucosamina é um composto derivado do metabolismo da glicose e é importantíssimo para as articulações e cartilagens. Ela auxilia na produção do líquido sinovial, um importante lubrificante articular e também auxilia na produção de proteoglicanas, que são moléculas absorventes de impacto e choque encontradas na cartilagem. 

  Já as Condroitinas são formadas basicamente por unidades dissacarídeas repetitivas de ácido glucurônico. São derivados da glucosamina e têm como função principal reforçar a flexibilidade de todos os tecidos finos conjuntivos do corpo.

  No mercado dos suplementos existem vários produtos desta linha que promovem a melhora das cartilagens e articulações e neles, além dessas duas substâncias benéficas à saúde, estão também nutrientes adicionais, como é o caso da cartilagem de tubarão, que se considerada seca e inalterada, é composta por 41% de cinza, 39% de proteínas, 12% de carboidratos complexos, 7% de água, menos de 1% de fibra e 0,3% de gordura. A cinza está composta na proporção de cerca de 55 a 60% de cálcio e fósforo na proporção de duas partes de cálcio por uma de fósforo. Os altos

  Alguns suplementos para as articulações também são compostos por gelatina hidrolisada – rica em colágeno – que é a base do tecido fino conectivo encontrada em ossos, dentes, pele, discos vertebrais, paredes capilares e cartilagens. Outro composto interessante adicionado às fórmulas desses suplementos é a Vitamina C (Ácido Ascórbico), um poderosíssimo antioxidante que é essencial para a produção endógena de colágeno e reconstrução dos tecidos finos conjuntivos do corpo. A posologia indicada em grande parte dos estudos realizados com sucesso está na composição de 1500mg de Glucosamina e 1200mg de Condroitina e é recomendada a utilização em uma só dose do composto na refeição que antecede o treino ou segundo outros protocolos o ideal seria fracionar essa quantidade ao longo do dia.

  De acordo com um estudo de Martí-Bonmatí publicado em 2009, a degeneração da cartilagem patelar é uma das maiores causas das dores nos joelhos e deficiências físicas, prejudicando a qualidade de vida em países industrializados. A degeneração resulta em dores crônicas e funcionalidade reduzida, podendo direcionar para a osteoporose com limitações sociais. 

  
Nesse estudo investigaram a possibilidade de que o tratamento com sulfato de glucosamina modifica essas anormalidades neovasculares na osteoartrite.  Dezesseis pacientes com degeneração patelar foram aleatoriamente divididos entre os que usaram glucosamina ou não, e foram acompanhados por 6 meses. Os critérios analisados se basearam em testes funcionais, imagens e a sensação de dor segundo protocolos específicos.   

  Concluindo, o sulfato de glucosamina reduz a dor enquanto melhora o resultado funcional em pacientes com degeneração da cartilagem.
 

Artigo: Martí-Bonmatí, Luis; Sanz-Requena, Roberto; Rodrigo, José; Alberich-Bayarri, Ángel; Carot, José. Glucosamine sulfate effect on the degenerated patellar cartilage: preliminary findings by pharmacokinetic magnetic resonance modeling - European Radiolog - 2009 Jun 01 - JOURNAL ARTICLE.

A individualidade biológica é uma vertente que nunca deve ser ignorada. O artigo serve como um informativo e não como prescrição.
 
fonte: larissacerqueira.blogspot.com

Dormindo nas nuvens

A escolha do travesseiro e do colchão corretos representam um ganho fenomenal na qualidade de vida. Por isso, vale a pena investir.


O ser humano passa, em média, um terço de sua vida dormindo. As oito horas diárias em que repousamos são imprescindíveis para que os músculos do corpo relaxem e o cérebro tenha tempo de armazenar e catalogar os acontecimentos do dia. E todo esse tempo precioso é passado na cama. Para garantir noites de sono completas e dias sem dores no corpo é preciso escolher o colchão e o travesseiro certos. Como são muitos os tipos disponíveis, é preciso prestar atenção a alguns detalhes.
Primeiro: não existe um colchão certo, e sim um que se adapta melhor ao seu corpo. “O colchão deve ser confortável de acordo com peso, altura e problemas na coluna. Não é o mais caro, e sim o mais adequado”, afirma a especialista em sono Ana Paula Hecksher. O ritmo do sono, se é leve ou pesado, também deve ser levado em conta na procura pelo colchão ideal. Quem tem problemas de coluna, como lordose, escoliose ou cifose (corcunda), deve ter atenção dobrada na hora de escolher um colchão. Nesse caso, o melhor é buscar a opinião de um ortopedista e um especialista em colchões na hora da compra.
Segundo o ortopedista Henry Campos, o colchão que serve à maioria das pessoas é o semirrígido, de mola e que acompanha as curvaturas fisiológicas de cada pessoa. O chamado “colchão ortopédico” ou rígido, apesar do nome, deve ser evitado. O ortopedista aconselha que se teste o colchão antes de comprá-lo. Se não puder passar uma noite nele, deite por, no mínimo, 15 minutos, na loja mesmo, e avalie se há alguma dor na região da coluna ou qualquer desconforto. Casais devem testar o colchão ao mesmo tempo, e o cônjuge de maior tamanho deve ser levado em consideração na hora da escolha.
O uso incorreto do objeto pode agravar ou até causar problemas na coluna vertebral. “Afundamentos ou deformidades no colchão são as principais causas de lesões na coluna. Entre as mais comuns estão as patologias discais e ligamentares. Os discos e os ligamentos da coluna conferem estabilidade e amortecimento, as posições antálgicas (que atenuam a dor) na hora do sono podem sobrecarregar estas estruturas, levando a discopatias, instabilidades ligamentares e até mesmos a hérnias discais (deslocamento do disco)”, explica Henry. Para manter o colchão em boa forma, a recomendação dos especialistas é que ele seja virado a cada dois meses.
O travesseiro também tem papel destacado no bem-estar da coluna e do sono. Ele não deve ser nem alto nem baixo demais — o ideal é que preencha o espaço entre o ombro e o pescoço, quando se dorme de lado. Nessa posição, é aconselhado o uso de um travesseiro ou almofada também entre os joelhos. Para quem dorme de barriga para cima, o travesseiro deve ser macio e manter a coluna alinhada. 
Por último, vale lembrar que colchão e travesseiro não podem virar depósitos de ácaros. “O colchão deve literalmente respirar, portanto evite cobri-lo com plásticos e cobertores de lã, além de guardá-lo em locais com pouca ventilação. Coloque-o no sol uma vez por semana e deixe-o descoberto durante os períodos sem uso, evitando assim as alergias”, frisa Henry Campos.
Agradecimentos: Ortopedia Sudoeste, Hospital Universitário de Brasília, Atlas Colchões e Primavera Enxovais
 
Para uma noite de repouso pleno
Hábitos saudáveis
— Mantenha horários regulares para se deitar e se levantar.
— Vá para a cama somente quando o sono chegar e saia dela se perdê-lo.
— Evite cochilos durante o dia. Depois do almoço é bem-vinda uma sesta de, no máximo, 30 minutos.
Cuidados com o ambiente
— Mantenha o aposento silencioso e escuro (a baixa luminosidade permite a liberação de melatonina, o hormônio do sono)
— Conserve seu colchão e travesseiro limpos, evitando alergias.
— Retire o computador e a televisão do quarto (a luminosidade deles estimula o cérebro).
Atitudes que fazem a diferença
— Pratique exercícios físicos aeróbicos regularmente. O melhor horário é ao fim da tarde, mas até 3 horas antes de dormir.
— Evite cigarro, bebidas alcoólicas e estimulantes (como café, chá mate e refrigerantes) ao longo do dia e, principalmente, à noite.
— Não beba muito líquido à noite para evitar o desejo de urinar durante o sono.
— Não durma com fome, mas evite a ingestão de alimentos “pesados” antes de dormir.
— O banho antes de se deitar é relaxante, mas deverá ser à temperatura ambiente ou, no máximo, morno.
Fonte: Dra. Ana Paula Hecksher
Colchão: um tipo é o seu
Nasa
Os astronautas dormiam, inicialmente, em um colchão de espuma. Por conta da falta de gravidade, o colchão não cedia e se tornava uma espécie de tábua extremamente desconfortável. A NASA desenvolveu então um material termossensível, que cede graças ao calor do corpo, e não à pressão. Por isso, não oferece resistência e força contrária, anulando os pontos de tensão do corpo. Como o colchão se molda de acordo com quem deita, o movimento durante a noite é diminuído e o sono transcorre com mais suavidade.

Látex
Os colchões 100% látex oferecem uma superfície fresca e sem proliferação de microorganismos. Sua durabilidade é compatível com a das molas e também proporciona o perfeito alinhamento da coluna vertebral. O látex é uma borracha que não gera reflexo do movimento do usuário. Pessoas alérgicas e com sono muito leve se beneficiam desse material.

Molas
Os colchões de molas são compostos de estrutura de molas com camadas de espuma sobrepostas. Existem diversas molas — LFK, miracoil, superlastic, posture spirals, pocket, ensacada zonificada, PHP, off set e bonnell. Com um modelo de mola é possível fazer diferentes colchões. A mistura de materiais oferecerá o conforto que o usuário almeja, bem com os benefícios para o seu sono.

Espuma
Os colchões de espuma são feitos de um material único, que oferece o perfeito alinhamento da coluna se a densidade for a adequada. Esses produtos possuem sempre uma superfície firme, não oferecendo um conforto diferenciado. No entanto, não geram reflexo do movimento, beneficiando quem tem sono muito leve.
Fonte: Cristiane Coelho, especialista em colchões.

Bazar de travesseiros
Duoflex — fresh cervical
 (Duoflex/Divulgação)
Travesseiros de espuma de poliuretano expandido, também conhecida como “sempre fria”, hipersoft ou supersoft. Trata-se de uma espuma produzida com células abertas, de modo a proporcionar frescor, ventilação, toque e maciez superiores ao da espuma comum, que é dura e áspera, com pouca aeração. Com contorno anatômico e gomos massageadores. R$ 49.

DuoFlex — látex
 (Duoflex/Divulgação)
Possuem toque aveludado e grande elasticidade, fornecendo o apoio ideal em todas as posições de sono. Sua estrutura celular permite retornar à sua forma original mesmo depois de consecutivas deformações. São moldados com milhares de furos que formam canais internos de circulação de ar e sua estrutura é composta por milhões de células totalmente abertas, facilitando a respiração e fazendo com que fiquem o tempo todo numa temperatura inferior à do corpo. De R$ 99,90 a R$ 129,90.

Duoflex — Nasa
 (Duoflex/Divulgação)
Travesseiros produzidos em material viscoelástico, automoldáveis e termossensíveis, que se adaptam ao contorno e à temperatura do corpo, exercendo uma menor pressão nas áreas mais quentes ou salientes e facilitando a circulação sanguínea. Esses travesseiros oferecem ainda maior capacidade de absorção do peso e distribuição equalizada da pressão sobre o corpo, agindo como um verdadeiro amortecedor. De R$ 49,90 a 59,90.


Altenburg — ecofriendly
 (Altenburg/Divulgação)
Não há presença de corantes ou tintas na composição do tecido em percal 200 fios do revestimento. Além disso, seu recheio de fibra de poliéster reciclada (PET) passa por um tratamento especial, proporcionando conforto e maciez sem agredir a natureza. É indicado para quem dorme de lado, pois tem maior apoio para a cabeça, pescoço e ombros, ajudando a manter a postura correta. R$ 29,90.

Altenburg — body pillow
 (Altenburg/Divulgação)
O travesseiro se ajusta aos seus contornos, ajudando a manter a postura correta. Mantém a coluna cervical alinhada, além de apoiar o queixo, impedindo a flexão do pescoço. Evita também o atrito entre os joelhos e tornozelos. R$ 89,90.

Altenburg — multiuso
 (Altenburg/Divulgação)
O travesseiro especial tem múltiplas funções: apoio para nuca ou joelho ou para amamentação. Com formato anatômico, é compacto e possui uma embalagem em PVC com zíper, prática e fácil de transportar. O travesseiro é antialérgico e o recheio de fibra de poliéster siliconizada, transmite incrível sensação de maciez e conforto. R$ 69.90.

Altenburg — íons de prata
 (Altenburg/Divulgação)
Possui ação antimicrobiana da nanotecnologia dos íons de prata, aplicada na estrutura das fibras siliconizadas presentes em seu recheio, proporcionando um sono saudável. Elimina 99% dos fungos e bactérias nocivos à saúde. R$ 45,90.

fonte:
Correio Braziliense - Revista do Correio - Dormindo nas nuvens
Publicação: 08/07/2011 15:54 Atualização: 08/07/2011 19:04