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Marianna Lemos
Fisioterapeuta

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ginástica Holística na prática - aprenda alguns movimentos básicos

Tratamento global

POR SANDRA SCIGLIANO
FOTOS FERNANDO GARDINALI
Aprenda aqui alguns movimentos:

Tubo em candelabro
Material utilizado: um tubo de PVC (1,0 m  x 10 cm de diâmetro).
Movimento: deite sobre o tubo longitudinalmente com um travesseiro (se for preciso), dobre as pernas e abra os braços em cruz. Com os cotovelos fixos, arraste as costas das mãos pelo chão até chegar, se possível, na posição de 90 graus (candelabro). Deixe os ombros e o apoio da coluna confortáveis. Respire pausadamente por cinco minutos. Para descer, volte os braços lentamente, escolha um lado para rolar, deite de barriga para cima e observe as sensações do seu corpo, especialmente as mudanças de apoio da coluna e dos ombros.

Benefícios: melhora o alinhamento das curvas vertebrais, da postura e dos ombros.

Bolinha no pé
Material utilizado: uma bola similar à de squash.
Antes de iniciar o movimento: em pé, faça três testes. 1: vire o pescoço para os lados e observe a amplitude e possíveis sensações de rigidez; 2: estique os braços nas laterais e veja o grau de amplitude; 3: incline o corpo para frente e note o comprimento e flexibilidade dos braços. Movimento: passe a bolinha na sola dos pés, explore dos dedos ao calcanhar e, em especial, o arco plantar. Após terminar, repita os testes e avalie as sensações em pé e durante a marcha. Repita no outro pé.
Benefícios: relaxa e melhora a flexibilidade.

Rolo de macarrão
Material utilizado:
rolo de macarrão.
Movimento: deitado, com as pernas dobradas, coloque um rolo de macarrão sob a região occipital (osso que divide a cabeça e o início do pescoço). Segure-o com as duas mãos e faça movimentos laterais ponto a ponto de forma lenta e progressiva, massageando a região.
Benefícios: relaxa a área do pescoço. É excelente para dores de cabeça de origem cervical, além de auxiliar na melhora da qualidade do sono.

Bola no trapézio
Material utilizado:
duas bolas similares às de tênis.
Movimento: deitado, de barriga para cima, dobre os joelhos e coloque as duas bolinhas entre o pescoço e o ombro (uma de cada lado). Levante os braços para o alto (em direção ao teto), segure o antebraço direito com a mão esquerda e o antebraço esquerdo com a mão direita, fazendo um quadrado. Leve o 'quadrado' para a direita e para a esquerda várias vezes. Troque a posição dos braços e repita o movimento.
Benefícios: relaxa as tensões acumuladas na região do trapézio (pescoço e ombros) e tem ação simultânea sobre os músculos da face.
Bolas de borracha
Material utilizado:
duas bolinhas de borracha.
Movimento: deitado, com as penas dobradas, a partir do apoio dos pés no chão, eleve o quadril e coloque sob os glúteos duas bolas de borracha. Traga as pernas dobradas para cima, colocando as mãos sobre os joelhos. Inicie o movimento circular com uma das pernas conduzida pela mão correspondente, sempre respeitando os seus limites de amplitude. Faça algumas vezes este exercício, mude o sentido e repita. Apoie novamente os pés no chão, levante o quadril e retire as duas bolas. Estique as pernas e observe suas sensações. Repita com a outra perna.
Benefícios: esses movimentos atingem o corpo todo, mas são indicados especialmente para amenizar as dores lombares e cólicas menstruais.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ginástica Holística - corrige a postura e cura dores na coluna

por Roberto Aiabe Massoterapeuta 22 Dez 2009


O método de exercícios ainda melhora o sono e traz alívio para angústias emocionais.

Será o mal do futuro e recomendo que as pessoas cuidem da coluna antes que virem situações crônicas. Além das massagens e correções posturais, sempre é muito bom ter mais opções complementares como veremos a seguir:

Melhorar a má postura e todos os problemas que ela causa é sonho de mais de 50 milhões de brasileiros que sofrem com algum problema na coluna. Mas, se o diagnóstico é bem objetivo e simples de realizar, a cura do mal tende a ser bastante complicada. Também por culpa dos pacientes que, ao sinal do primeiro alívio, abandonam o tratamento que escolheram. Daí que a escolha de um método menos monótono que possa ser adaptado às necessidades do seu dia-a-dia tende a surtir mais efeito. Esse é o caso da Ginástica Holística, que desenvolve a consciência corporal a partir de exercícios realizados com orientação do professor, geralmente, uma vez por semana. No restante, você repete os movimentos em casa, sozinho, seguindo o programa.

Trata-se de uma alternativa ao RPG, por exemplo, cuja monotonia incomoda alguns alunos. A seguir, as especialistas do instituto Patrícia Lacombe, único formador do método na América do Sul, explicam os fundamentos da Ginástica Holística, mostram como os exercícios funcionam e listam uma série de indicações em que eles podem ajudar.

COMO FOI CRIADA A GINÁSTICA HOLÍSTICA?

A Ginástica Holística foi criada pela médica e fisioterapeuta Alemã Dra. Lily Ehrenfried, no século XX. Refugiada na França sem poder exercer a medicina,  ela estudou os movimentos do corpo humano, onde desenvolveu e aplicou os ensinamentos que recebeu, em Berlim, de Elsa Gindler. Este método que permite orientar, prevenir e tratar diferentes patologias e melhorar o rendimento do corpo. A Ginástica Holística pode ser ministrada por profissionais com curso superior em Fisioterapia, Educação Física e profissionais de Dança. As aulas se realizam individualmente ou em grupos. Numa entrevista preliminar, o profissional procura definir as necessidades, expectativas e possibilidades do aluno. Cada aula, coletiva ou individual, é elaborada com base nesta avaliação e na evolução do aluno.


QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE ELA E O RPG?

Os dois métodos trabalham com a reeducação postural. Mas a Ginástica Holística pretende tratar a dor eliminando sua causa, a partir de mais de 800 movimentos globais. Esses movimentos proporcionam a melhora da respiração, a adequação do tônus muscular e o equilíbrio do corpo. A técnica proporciona autonomia ao paciente, que fica conhecendo melhor o próprio corpo. Os conhecimentos adquiridos durante o tratamento são levados para a prática das atividades diárias.

EM QUANTO TEMPO OS MOVIMENTOS COMEÇAM A MOSTRAR RESULTADO?

Na primeira sessão já é possível observar diferenças nas sensações corporais e também na diminuição das dores. Mas, para que haja uma mudança definitiva na estrutura corporal, são necessários, no mínimo, três meses.

ELES TÊM QUE TIPO DE INDICAÇÃO?

Por ser um método muito abrangente qualquer pessoa pode ser beneficiada, independente da idade, sexo e patologia. Os exercícios previnem vários tipos de lesão, tratam as lesões causadas por esforço repetitivo, hérnias de disco, lesões nas articulações e dores nas costas, em geral. A estética também melhora, com o alinhamento das estruturas e do próprio funcionamento interno.

O TRATAMENTO É DIVIDIDO EM FASES? SE SIM, QUAIS SERIAM ELAS?

O tratamento não é necessariamente dividido em fases. Cada paciente faz os movimentos dentro de suas possibilidades durante as sessões, melhorando seu rendimento aos poucos. Porém em cada caso, temos prioridades traçadas a partir da avaliação e dos objetivos iniciais (modificados de acordo com a evolução do paciente).


ALÉM DA CORREÇÃO, HÁ EXERCÍCIO DE FORTALECIMENTO? ELES VISAM SÓ AS ARTICULAÇÕES? OU TAMBÉM OS MÚSCULOS?

Os movimentos da Ginástica Holística trabalham o fortalecimento dos músculos. Procuramos um equilíbrio do tônus muscular, ou seja, não teremos alguns músculos excessivamente fortes enquanto outros ficam muito enfraquecidos, flácidos. O trabalho da Ginástica Holística parte da melhora do alinhamento das estruturas, pois não adianta fortalecer uma região que não está bem posicionada. Os movimentos também buscam o alinhamento do corpo através do fortalecimento da musculatura profunda, já que são estes pequenos músculos que dão a sustentação para nossa coluna.

HÁ ALGUMA RESTRIÇÃO PARA A PRÁTICA? É PRECISO CONSULTAR UM ORTOPEDISTA ANTES?

Para praticar Ginástica Holística, é necessário apenas que a pessoa tenha vontade de cuidar do seu corpo. Não é indicado para pessoas que tenham algum distúrbio cognitivo, neurológico que as impeça acompanhar os comandos verbais dados em aula. Não é preciso consultar médico, mas caso a pessoa sinta alguma dor há mais de três meses ou tenha alguma patologia associada é aconselhável que procure um especialista.


QUAIS OS BENEFÍCIOS DA CONSCIÊNCIA CORPORAL MAIS BEM DESENVOLVIDA?

A consciência corporal permite identificar as nossas posturas inadequadas, hábitos incorretos, sobrecargas desnecessárias do dia-a-dia e desalinhamentos do corpo. Por exemplo: quando aprendemos a dirigir, precisamos pensar todo o tempo quais serão nossos passos, quando freiar, acelerar, mudar de marcha. Depois, tudo isso fica automático. Com o nosso corpo, isso também acontece: no início, precisamos pensar em manter a postura ereta, em sentar da forma correta, em ficar com os pés alinhados, mas a Ginástica Holística torna isso tudo natural.

NAS TURMAS EM GRUPO, QUANTOS ALUNOS FICAM NA SALA?

Este número varia dependendo do espaço onde a aula é realizada. De uma maneira geral, indicamos no máximo 12 alunos por turma. 


Tudo é válido, mas sempre é bom começarmos a nos disciplinar em relação á posturas adotados no dia-a-dia, desde o trabalho até mesmo para se deitar.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Qual é o melhor tratamento para dores nas costas?



As terapias disponíveis são muitas e identificar a causa do problema é o primeiro passo para definir a mais adequada.

Oito em cada dez pessoas têm ou terão dores nas costas em algum momento da vida. Na maioria das vezes são passageiras, reflexo de má postura, excesso de peso, sedentarismo ou provocadas por um movimento inadequado. Em geral desaparecem em um prazo de duas a três semanas. Mas em alguns casos podem estar relacionadas a problemas mais sérios.
Divididas em três segmentos – lombar (acima do quadril), dorsal (parte central das costas) e cervical (entre a cabeça e o tronco) –, as dores nas costas têm mais de 50 causas distintas. O rol vai desde hábitos e estilo de vida até problemas ortopédicos, renais, doenças cardíacas, pneumonia, gastrite, infecções urinárias e tumores, além de fatores emocionais e do estresse. Assim, um tratamento eficaz depende, antes de tudo, de um diagnóstico correto. A avaliação clínica, a conversa com o paciente e eventuais exames complementares contribuem para identificar a causa e definir se é um caso de dor aguda (duração de 4 a 6 semanas), subaguda (de 6 a 12 semanas) ou crônica (superior a 3 meses).

Normalmente, os tratamentos associam duas ou mais formas de terapia. Na fase aguda são indicadas medidas localizadas, como compressas quentes e frias, repouso e, por vezes, analgésicos e antiinflamatórios. Na subaguda, geralmente há inclusão da fisioterapia convencional, com recursos para alívio da dor, como eletroterapia, termoterapia e hidroterapia, além de exercícios de alongamento, estabilização e fortalecimento muscular. Depois, são recomendados tratamentos para prevenir a volta da dor. Bons resultados são obtidos com métodos de Reeducação Postural, que combina uma série de exercícios para orientação da postura corporal, da respiração e do fortalecimento das musculaturas estabilizadoras da coluna, como a abdominal.

Em casos crônicos, como a fibromialgia, em que há dores musculares generalizadas, é importante que, além do tratamento com medicamentos, o paciente receba uma assistência que envolve apoio psicológico, orientação para mudança de hábitos e estímulo à prática de atividades aeróbicas regulares, como caminhadas. Dentre os métodos complementares adotados a acupuntura é uma ajuda importante aos tratamentos convencionais para pacientes crônicos, principalmente por seu efeito analgésico e relaxante.

As cirurgias são recomendadas em casos muito específicos de doenças que causam compressão nos nervos, como a hérnia de disco e o estreitamento do canal vertebral, ou grandes deformidades, como as escolioses graves e a instabilidade vertebral. A estimativa é que a cirurgia seja indicada apenas para 2% a 5% dos casos – mesmo assim, só depois de o paciente ter passado por uma tentativa de tratamento clínico. Mas, qualquer que seja o tipo da dor, o importante é não partir para a automedicação.

A terapia é muito mais eficaz quando as causas da dor são identificadas. Só assim é possível determinar o tratamento correto.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dor crônica é doença. E precisa ser tratada.

A matéria a sequir foi publicada na revista Veja de 20/10/2010 na Página do Hospital Albert Einstein/SP.

É um alerta importantíssimo! Temos que ficar atentos!

Lembrem-se que a Correção Postural é uma das áreas da Fisioterapia que tem obtido resultados expressivos no tratamento contra a causa das dores crônicas.

Dor crônica é doença. E precisa ser tratada

Equivocadamente aceita como consequência natural de um trauma,de uma doença ou do envelhecimento, a dor, quando persistente, pode se tornar a própria doença.

De forma geral, a dor é um sinal de alarme do organismo. Quando há algo errado, ele reage disparando um estímulo para o sistema nervoso central, dando o aviso. Mas um alarme só é bom se pode ser desligado. No caso da dor, isso se faz corrigindo a origem do problema. Dores – mesmo as agudas, causadas por lesão, cirurgia ou traumatismo – têm começo, meio e fim. Se isso não acontece, a dor vira crônica, torna-se a própria a doença. Dores diárias ou intermitentes, que duram de três a seis meses ou mais, são consideradas crônicas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 30% das pessoas sofrem de dor crônica. O mal pode estar associado a processos dolorosos crônicos, como hérnia de disco, atrite, artrose e câncer, dentre outros. Mas também pode ser gerado ou intensificado por uma espécie de curto circuito no sistema de alarme do corpo, que cria uma memória da dor, fazendo com que ela ocorra independentemente daquilo que a ocasionou.

A dor crônica afeta a qualidade de vida das pessoas, atrapalha ou impede atividades rotineiras e pode desencadear problemas como depressão, ansiedade e estresse. Também pode prejudicar os sistemas imunológico, cardíaco e respiratório e produzir alterações na pressão arterial e na capacidade motora. Além disso, quem tem dor crônica tende a não se alimentar bem, dorme mal e prejudica suas relações sociais. São condições que propiciam novas doenças.

Dores diárias ou intermitentes, que duram de três a seis meses ou mais, são consideradas crônicas.
O que fazer? O primeiro passo é rejeitar a ideia de que sentir dor é normal porque faz parte de um processo crônico, de cura ou de envelhecimento. Todo tipo de dor – aguda ou crônica – requer atenção médica. Quando não pode ser curada, a dor pode ser tratada. Quando não pode ser eliminada, pode ser minimizada.

Mesmo no meio médico, a questão da dor é às vezes relevada – seja porque ela é considerada inerente à doença ou ao procedimento realizado, ou não há causa evidente para sua manifestação, ou até porque a dor é subjetiva, varia de paciente para paciente. Ainda que não se identifique uma causa, a atitude correta é: se a pessoa diz que tem dor, a dor existe. Alguns hospitais, além de contar com uma equipe especializada para tratar do problema, reconhecem a sua importância incluindo a dor como o quinto sinal vital, monitorado ao lado de pressão arterial, pulso, respiração e temperatura. Com base em uma escala, o próprio paciente atribui um grau à intensidade da sua dor para que a equipe possa programar os melhores cuidados para cada caso.

É ampla a gama de recursos para tratamento. Entre os medicamentos, estão os analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e opioides (que, embora provoquem temor em leigos, não geram dependência quando adequadamente ministrados). Somam-se a eles técnicas de fisioterapia, laser, acupuntura, massagens e outras.

Nos dias de hoje, só uma coisa pode fazer uma pessoa continuar sofrendo com a dor: a crença de que ela é simplesmente sintoma de algum outro problema e, portanto, normal. Sentir dor não é normal. E, de maneira crônica, é doença – que precisa ser tratada como qualquer outra.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Viva Sem Dor

É necessário zelar pelo corpo assim como zelamos por um carro. Por que, então, a maioria de nós pensa mais no carro do que no motorista? Por que nos preocupamos mais em cumprir tarefas em casa ou no trabalho a qualquer custo com altos padrões de qualidade e exceleência? Será que é difícil entender que se não tivermos o nosso próprio corpo, que é nosso principal intrumento de trabalho, de vida, não conseguiremos realizar nada?!

Com um pequeno esforço cotidiano podemos estar bem, evitar males e chegar ao fim naturalmente. Chega de aceitar que é normal sentir dor ou que é natural da idade. NÃO é condição absoluta! Não aceite essa inverdade na sua vida!!!! 

TOME UMA ATITUDE! UMA ATITUDE DE VIDA!

MuDe! Faça esse esforço e deixe que seu corpo físico e mental seja apresentado a um novo estilo de vida, a uma nova postura. 

Um grande abraço

Marianna Lemos

"Em princípio, deveria-se viver 100 anos. Se morrerrmos antes é porque cometemos erros."
L. Ehrenfried - criadora do Método Ginástica Holística